Depois de vencer no TRE-RS em novembro do ano passado, o prefeito de Bagé, Divaldo Lara, comemora hoje mais uma vitória no processo que pedia a cassação da chapa eleita em 2020 e a ineligibilidade dele e do empresário catarinense Luciano Hang por abuso de poder econômico, em razão de uma visita do dono da rede de lojas Havan à cidade.
A absolvição foi mantida pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que negou provimento ao recurso da coligação do Partido dos Trabalhadores (PT), mantendo a decisão favorável conquistada no TRE.
O prefeito de Bagé falou sobre a decisão. “Agradeço ao juízo de Bagé, aos desembargadores do estado e ao ministro do TSE que, junto com o Ministério Público Federal, mantiveram a minha absolvição e improcedência das denúncias. Essa é mais uma das dezenas de denúncias que adversários políticos frustrados perdem quando levado ao crivo e à luz da justiça. Prova da prática de caluniação denunciosa de opositores que nunca aceitaram as derrotas nas urnas e promovem denúncias com o único objetivo de ganhar manchetes de jornais e promover assassinato de reputação, sempre desmascaradas pela ação eficaz da justiça”, pontuou Divaldo Lara.
Ele também reiterou que venceu como o prefeito mais votado da história do município, com 75% dos votos na primeira eleição e mais de 50% dos votos na segunda, em um pleito com sete candidatos. E que desde o primeiro dia em que pisou na Prefeitura, passou a ser alvo de ataques frenéticos de uma oposição (PT) até hoje inconformada em perder um domínio de quase duas décadas na cidade. “Comemoramos mais uma vitória justa, pois a visita de Hang foi para responder ao meu adversário que o chamou de “velho vendedor de quinquilharias”. A sua presença não pode ser considerada decisiva em uma eleição em que as pesquisas já apontavam meu nome como vencedor. Foi mais uma manobra deplorável do PT, que persegue e continuará perseguindo a todos que o enfrentam e representam ameaça para seu projeto de poder”, finalizou.
O advogado de defesa de Divaldo Lara, Guilherme Barcelos, confirmou o teor da decisão, que foi recebida por ele na manhã da quinta-feira. Indagado acerca do caso, Barcelos reafirmou o que já havia dito, no sentido da inexistência de qualquer ilícito na espécie. E disse mais: “A soberania popular cantou alto em Bagé nas eleições de 2020. O Prefeito Lara foi eleito com 50% dos votos válidos em uma eleição que contou com sete candidaturas majoritárias. O eleitor de Bagé não é um infante. A sua voz deve ser respeitada. E foi o que o TSE, agora, acabou reafirmando. Por fim, não posso deixar de dizer, vez mais: no Brasil, o registro é importante, as pessoas, por um lado, ainda possuem liberdade de expressão e, por outro, direito de resposta. Eis a beleza dos direitos fundamentais, eles são universais. Para quem é de esquerda. Para quem é de direita. Ou para aqueles se postam ao centro. Não houve abuso algum aqui.Votos importam em uma democracia que se preze. Que a eleição de 2020 em Bagé seja encerrada de uma vez por todas.Até mesmo porque já temos, daqui dois meses aproximados, outra votação vindo pela frente”.